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24 anos depois

Leia a coluna desta semana desta semana de Edmundo Alvarenga
Explosão das Torres Gêmeas no 11 de setembro. Foto: Robert Levine Flickr/Reprodução
domingo, 14 setembro, 2025

por Edmundo Alvarenga

Já se passaram 24 anos desde aquele 11 de setembro de 2001, quando o mundo viu as Torres Gêmeas caírem. Não foram só prédios que desabaram, mas também a segurança que todos sentiam. As imagens, o choque, a tristeza ficaram gravados para sempre. É um dia de memória, de silêncio e de perguntas que nunca terão resposta.

E, enquanto lembramos desse passado, vemos que a violência continua presente. Recentemente, o influenciador político Charlie Kirk foi baleado durante um evento universitário nos USA. Ele falava para o público quando um tiro interrompeu tudo, espalhando medo. Nada justifica esse tipo de ato.

Também tivemos o caso de Iryna Zarutska, uma jovem refugiada ucraniana, esfaqueada sem motivo em uma estação de metrô em Charlotte, na Carolina do Norte. Ela apenas esperava o trem, vivendo sua vida, quando foi morta de forma absurda.

A violência não escolhe hora, nem lugar.

Análise: a violência que insiste em voltar

Esses casos mostram que, mesmo com tantos avanços – tecnologia, comunicação, direitos – ainda convivemos com retrocessos enormes. A intolerância, a pressa em resolver conflitos com agressão e a falta de respeito pela vida continuam fortes.

O 11 de setembro nos ensinou sobre coragem, perda e solidariedade. Mas parece que esquecemos rápido, porque a violência volta sempre, com novas formas, novos cenários, mas a mesma dor.

Claro que existem pontos de luz: pessoas que cuidam, que ajudam, que lutam por paz. Mas ainda são poucas diante de um mundo que prefere muros, câmeras e guardas, em vez de empatia, diálogo e respeito.

Pra fechar: ão é normal perder vidas dessa maneira. Não é normal jovens ou mulheres serem mortos de graça, só porque alguém decidiu impor sua dor sobre outros.

Precisamos de mais consciência. De mais compaixão. De mais fé, para quem acredita. De mais amor nas atitudes. De mais gente dizendo ‘não’ à violência, não só em protestos, mas no dia a dia, dentro de casa, no trabalho, nas palavras que escolhe.

E talvez precisemos também de mais ‘Woodstock’: paz, música, união, esperança, arte e convivência. Quem sabe esse seja o melhor remédio que temos.

***Edmundo Alvarenga

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