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quarta-feira, 24 julho, 2024

Agenda parlamentar voltada para crise climática motiva campanha

Ação de comunicação disponibiliza informações para acompanhamento da sociedade.
Plantação de girassóis registrada em Uberlândia durante seminário técnico, em junho deste ano - Arquivo ALMG Foto: Alexandre Netto/ALMG

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) está lançando campanha publicitária para divulgação do projeto institucional “Crise Climática em Minas: Desafios na Convivência com a Seca e a Chuva Extrema”, iniciado pela ALMG, em março deste ano.

Com o mote “Nós somos parte do clima”, a campanha publicitária busca informar a sociedade que a ALMG se preocupa com a crise climática, além de prestar contas sobre o trabalho que está sendo feito para tornar Minas melhor preparada para uma convivência mais segura com os eventos climáticos extremos.

“Os extremos climáticos são a maior ameaça já enfrentada pela humanidade e conviver com esta realidade e suas consequências é um desafio para todos nós. Pensando nisso, a Assembleia de Minas está promovendo, desde março,  esse grande movimento em favor da nossa sobrevivência”, destaca o presidente da Assembleia, Tadeu Martins Leite (MDB). Ele ressalta, ainda, a necessidade de conscientização da sociedade sobre o tema:

"É importante que toda a população entenda que não temos tempo a perder e se junte a nós na busca de um futuro mais sustentável para as próximas gerações."

Tadeu Martins Leite
Dep. Tadeu Martins Leite - Presidente da ALMG

A campanha estará presente em todo o Estado, sendo veiculada em TV, rádio, jornal, revistas, internet e mídias exteriores (backbus, abrigo de ônibus, outdoor, metrô, entre outros) de 24 de julho até 20 de agosto. O conteúdo procura explicar as linhas gerais do projeto e fazer um breve balanço dos sete encontros regionais do seminário técnico realizados no primeiro semestre deste ano.

O desafio é prestar contas do amplo projeto que vem sendo realizado, de uma forma objetiva e sucinta, sempre remetendo para o acompanhamento das informações mais completas disponíveis no Portal da Assembleia, por meio de QR Code, permitindo que todos os mineiros acompanhem os desdobramentos da iniciativa. O código virá acompanhado da frase: “Confira o que a Assembleia está fazendo sobre isso”.

O projeto Crise Climática possui três frentes principais de trabalho. São elas: 

  • a constituição de grupos técnicos, formados por representantes de universidades, órgãos públicos, entidades da sociedade civil, associações microrregionais e consórcios municipais. Esses grupos, que já estão trabalhando desde o início do ano, são responsáveis pela elaboração de estudos técnicos e pesquisas, em quatro eixos principais: ambiental, econômico-produtivo, social e institucional/governança;
  • o seminário técnico, para escuta da sociedade e mapeamento de boas práticas regionais, que, em junho, realizou sete encontros em diferentes regiões do Estado e, em agosto, realizará a sua etapa estadual, na Capital;
  • a seleção, por meio de edital, no final deste ano, de iniciativas de destaque e inovações dos empreendedores participantes, que serão acompanhados por equipes de especialistas e agentes de sustentabilidade e inovação do BH-TEC. A expectativa é que as soluções apresentadas para resolver ou mitigar os problemas da crise climática tenham grande impacto social e possam receber apoio da ALMG.

A etapa estadual do seminário técnico, que acontece na Assembleia no próximo dia 9 de agosto, terá por objetivo realizar a entrega oficial do relatório final dos grupos de trabalho temáticos, com avaliações e diretrizes que vão subsidiar a agenda de atuação da Assembleia em 2025.

Com base nesse relatório, resultado de um projeto relevante e estruturado, espera-se construir uma agenda climática para o Parlamento mineiro, a partir da qual serão implementadas ações de impacto para a sociedade mineira, com medidas que a preparem para a convivência com a seca e a chuva extrema.

Estão planejadas iniciativas de médio e longo prazos de aperfeiçoamento, monitoramento e fiscalização de políticas públicas, com desdobramento nas comissões, em requerimentos, projetos de lei, atividades de fiscalização, além de intervenções no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). A longo prazo, espera-se estabelecer diretrizes e políticas públicas estruturantes.

Etapa regional

Ao longo dos meses de maio e junho deste ano, a Assembleia esteve nos municípios de Araçuaí (Jequitinhonha), Itajubá (Sul), Juiz de Fora (Mata), Governador Valadares (Rio Doce), Montes Claros (Norte), Uberlândia (Triângulo) e Unaí (Noroeste) para identificar boas práticas, coletar sugestões e debater estratégias de convivência com a seca e o enfrentamento das inundações no território mineiro.

Estes municípios foram escolhidos por pertencerem a regiões do Estado mais impactadas pelas mudanças climáticas e eventos climáticos extremos, com a finalidade de conhecer diagnósticos e experiências exitosas, assim como registar problemas e sugestões levantados pela população desses territórios.

Com informações do site oficial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

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