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Aumento do uso de drogas por crianças e adolescentes pauta reunião

Reunião será nesta quarta-feira (22), a partir das 15 horas, no Plenarinho I da Assembleia.
Para a deputada, muitos jovens iniciam o contato com substâncias psicoativas por meio do álcool, em ambientes que deveriam ser seguros - Arquivo ALMG Foto: Willian Dias ALMG
segunda-feira, 20 outubro, 2025

A Comissão de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promove, nesta quarta-feira (22/10/25), uma reunião para debater o aumento do uso de drogas por crianças e adolescentes. O encontro acontece às 15 horas, no Plenarinho I.

A reunião foi solicitada a pedido da deputada Delegada Sheila (PL), que é a presidente da comissão. Para ela, a audiência é fundamental para abordar um assunto extremamente importante e "escancarar uma realidade que tem se agravado silenciosamente" por todo o País. 

“Quando uma criança ou um adolescente é tragado pelo vício, não são apenas estatísticas — estamos falando de famílias destruídas, de infâncias interrompidas e de um futuro que se perde. Por isso é tão importante destacar a relevância da nova Lei Federal 15.234/25, que foi sancionada neste mês e que agrava a pena para quem fornece ou serve bebida alcoólica a menores de idade.”

Delegada Sheila
Dep. Delegada Sheila

De acordo com a deputada, a atualização legal é uma resposta firme e necessária, mas é preciso ir além da punição e  fortalecer as ações de prevenção, de apoio às famílias e de tratamento dos dependentes. 

Atendimentos motivados pelo uso de drogas

De acordo com dados do Ministério da Saúde, de 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool. 

O maior número de atendimentos fica entre pessoas que têm entre 25 e 29 anos, que somaram 303,7 mil registros; seguidos da faixa de 10 a 24 anos (49,4 mil). Posteriormente, estão pessoas com 60 ou mais (38,4 mil). Em todos os cenários, o número de atendimentos de pacientes do sexo masculino é maior que o feminino. 

Nesses casos, a porta de entrada dos dependentes é a Atenção Primária à Saúde (APS), que tem papel fundamental na abordagem desses pacientes. A rede também conta com centros especializados nesse tipo de atendimento, como o Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

Com informações do site oficial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

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