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Concurso PF: entenda como será a nova prova discursiva

Veja como funcionará a nova prova discursiva do concurso PF 2025 para delegado, agente, escrivão, perito e papiloscopista.
Concurso PF. Foto: Divulgação
sexta-feira, 20 junho, 2025

Com informações do site oficial QConcursos Folha Dirigida

concurso PF 2025 apresenta mudanças importantes no formato da prova discursiva, etapa decisiva para aprovação. Com editais que abrangem os cargos de delegado, agente, escrivão, papiloscopista e perito criminal, o novo modelo de avaliação escrita exige atenção redobrada dos candidatos.

A aplicação, que ocorre após a prova objetiva, passa a ter estrutura e critérios de correção específicos conforme o cargo. Por isso, entender essas regras é fundamental para conquistar uma boa pontuação e garantir a classificação.

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A prova discursiva pode ser o diferencial entre aprovação e eliminação, especialmente em cargos de alta concorrência como delegado e agente. O novo edital do concurso PF deixa claro que a avaliação escrita será determinante na classificação final.

Formatos da prova discursiva variam conforme o cargo

No novo edital do concurso PF, a prova discursiva assume formatos distintos, adaptados às exigências de cada função:

  • Delegado de Polícia Federal: três questões dissertativas e uma peça profissional sobre Direito Administrativo, Constitucional, Penal e Processual Penal. Cada questão vale até 4 pontos e a peça, até 12 pontos, totalizando 24 pontos.
  • Agente, Escrivão e Papiloscopista: redação dissertativa de até 30 linhas sobre tema proposto, com valor máximo de 20 pontos.
  • Perito Criminal Federal: redação de até 30 linhas abordando temas específicos da área de atuação, também com pontuação máxima de 20 pontos.

Critérios de correção da prova discursiva

prova discursiva do concurso da Polícia Federal será corrigida com base em critérios objetivos, aplicados conforme o cargo pretendido.

De acordo com o edital, a banca considerará dois eixos principais: o domínio do conteúdo e o domínio da norma padrão da Língua Portuguesa.

Entender como esses critérios funcionam será fundamental para quem quer se destacar na correção.

1. Domínio do conteúdo

Esse critério avalia a capacidade do candidato de desenvolver o tema proposto, com argumentos bem estruturados, coerência e coesão textual.

A banca espera que o texto demonstre:

  • Clareza e objetividade na exposição das ideias;
  • Desenvolvimento lógico dos argumentos;
  • Capacidade de análise crítica e reflexão sobre o tema;
  • Estrutura formal adequada (introdução, desenvolvimento e conclusão, no caso da redação dissertativa).

Para o cargo de Delegado, o conteúdo será avaliado separadamente em três questões dissertativas (até 30 linhas cada) e em uma peça profissional (até 90 linhas).

Cada parte possui nota própria e será analisada com base na apresentação textual, no domínio conceitual dos temas jurídicos exigidos e na aplicação correta da linguagem técnica.

Para os demais cargos (agente, escrivão, papiloscopista e perito criminal), a prova será composta por um único texto dissertativo, de até 30 linhas, avaliado integralmente quanto ao conteúdo.

2. Domínio da norma padrão da Língua Portuguesa

Nesse segundo eixo, a banca analisará o nível de correção gramatical e linguística do texto, levando em conta:

  • Ortografia;
  • Morfossintaxe (emprego correto de tempos verbais, concordância, regência, etc.);
  • Pontuação;
  • Vocabulário adequado e preciso;
  • Fluidez e clareza textual.

O número de erros gramaticais (NE) cometidos impactará diretamente na nota final, por meio de fórmulas matemáticas específicas.

Essas fórmulas variam conforme o cargo e penalizam de maneira proporcional à quantidade de linhas escritas:

  • Para Delegado, a penalização nas questões segue a fórmula:
  • NQi = NCi – 0,8 × NE ÷ TL,
  • e para a peça profissional:
  • NPP = NC – 2,4 × NE ÷ TL.
  • Para os demais cargos, a fórmula usada é:
  • NPD = NC – 4 × NE ÷ TL.

Isso significa que quanto maior o número de erros por linha escrita, maior será o desconto da nota total.

Além disso:

  • Textos com fuga ao temasem desenvolvimentoilegíveis ou com identificação indevida (nome, assinatura, símbolos) receberão nota zero;
  • Fragmentos escritos fora do espaço delimitado ou que ultrapassarem o limite de linhas também serão desconsiderados.

Normas e cuidados na aplicação da prova do concurso PF

Com base no edital do concurso Polícia Federal, a aplicação da prova discursiva exige atenção a normas específicas que garantem a lisura do processo seletivo.

A redação deve ser manuscrita com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, conforme padrão exigido pelos principais concursos públicos. Esse cuidado visa à transparência e à padronização da correção, além de facilitar a leitura pelos avaliadores.

Outro ponto fundamental é o uso exclusivo do espaço reservado à transcrição do texto definitivo.

Qualquer conteúdo escrito fora desse espaço será desconsiderado, e a presença de assinaturas, rubricas ou marcas que possam identificar o candidato resultará na anulação automática da prova discursiva.

Essa regra é aplicada para preservar o anonimato dos participantes e garantir a imparcialidade na correção.

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Candidatos com atendimento especializado, como pessoas com deficiência visual ou tetraplégicos, poderão utilizar recursos específicos, como o uso de computador ou o auxílio de um aplicador.

Nesse caso, o texto será ditado e gravado, seguindo rigorosamente o que for autorizado pela organização do concurso.

Por fim, é fundamental destacar que somente o documento definitivo entregue ao fiscal será aceito para correção. O caderno de rascunho, embora útil durante o planejamento do texto, não possui validade para avaliação, mesmo que contenha respostas completas.

Erros no preenchimento da folha oficial, rasuras ou tentativas de identificação também comprometem a validade da prova. Assim, o cuidado com a forma, além do conteúdo, é parte estratégica para garantir uma boa pontuação na etapa discursiva do concurso PF.

Concurso PF: vagas e requisitos

O concurso oferece um total de 1.000 vagas distribuídas entre os seguintes cargos:

  • Agente de Polícia: 630 vagas
  • Escrivão de Polícia: 160 vagas
  • Delegado de Polícia: 120 vagas
  • Papiloscopista: 21 vagas
  • Perito Criminal Federal: 69 vagas distribuídas por diversas áreas, incluindo contábil, engenharia, informática forense, genética, entre outras.

Para concorrer aos cargos, é necessário ter nível superior e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a partir da categoria "B".

Além disso, as remunerações iniciais variam conforme o cargo:

  • Agente, Escrivão e Papiloscopista: R$15.164,81 (já com auxílio-alimentação de R$1.000)
  • Delegado e Perito Criminal Federal: R$27.800,00

A jornada de trabalho para todos os cargos será de 40 horas semanais.

Provas e etapas do concurso PF

As provas objetivas e discursivas do concurso ocorrerão no dia 27 de julho. As provas serão aplicadas no mesmo turno para todos os cargos, mas com horários e formatos distintos, conforme a área escolhida:

  • Agente, escrivão, papiloscopista e perito criminal: provas objetiva e discursiva no turno da tarde, com duração de 4h30min.
  • Delegado: prova objetiva pela manhã (3h30min) e discursiva à tarde (5h).

As provas objetivas terão 120 questões, distribuídas conforme o cargo.

Os candidatos também passarão por outras etapas, incluindo:

  • Exame de Aptidão Física;
  • Prova Oral (somente para Delegado);
  • Avaliação Psicológica;
  • Avaliação de Títulos (somente para Delegado e Perito Criminal);
  • Investigação Social.
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