A Coqueluche é uma infecção respiratória, altamente transmissível e que vem avançando nas Américas desde o ano passado. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) mostram que, somente em 2024, foram registrados cerca de 44 mil novos casos em todo Brasil; o que reacendeu o alerta para a importância da prevenção, que é feita por meio da vacinação.
Além disso, o período sazonal ocorre de setembro a março, o que aumenta o número de casos da doença. Daí a necessidade dos pais ou responsáveis verificarem a caderneta de vacinação dos filhos e, em caso de dúvidas, procurarem as unidades de saúde da área de abrangência para que os documentos sejam avaliados e as doses faltantes colocadas em dia.
Lembrando que para bebês e crianças, o calendário vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde é de três doses com a vacina pentavalente (aos dois, quatro e seis meses de idade), um reforço aos 15 meses e um segundo reforço aos quatro anos com a tríplice bacteriana, que pode ser aplicada até os 6 anos, 11 meses e 29 dias.
Outra estratégia utilizada é imunizar as gestantes com a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa), que deve ser administrada a cada gestação, a partir da 20ª semana até, preferencialmente, 20 dias antes da data provável do parto.
Profissionais da área da saúde que atuam em serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, nas áreas de genecologia e obstetrícia, parto e pós-parto, berçários e pediatria; parteiras tradicionais e doulas também devem receber a vacina.
Cobertura vacinal
Em Valadares, a cobertura vacinal de crianças menores de 1 ano, com a vacina pentavalente (que contém o componente contra a coqueluche), alcançou apenas 72,90% de cobertura, de janeiro a junho deste ano.
Já em gestantes, com a vacina dTpa, que também conta com o componente contra a coqueluche, a cobertura foi ainda menor, no mesmo período citado: de 68,61%. O Ministério da Saúde preconiza 95% de cobertura vacinal.
A Prefeitura de Valadares, através da Secretaria Municipal de Saúde, está orientando a população, realizando busca ativa por não vacinados, ações de conscientização e de vacinação nas unidades de saúde e também extramuros. Mas, cabe aos pais levarem seus filhos para serem imunizados, bem como gestantes e profissionais de saúde se protegerem e, assim garantirem a saúde coletiva!
As vacinas em questão estão disponíveis nas unidades de saúde do município. Para receber qualquer uma das doses citadas, basta apresentar cartão SUS e de vacinas, além de documento de identificação com foto. Vacine-se! Vacinas são seguras, eficazes e salvam vidas!
Sintomas e transmissão
A coqueluche apresenta sintomas semelhantes aos de um resfriado, como coriza, febre leve e tosse, podendo evoluir para uma tosse mais severa, intensa e persistente, além de apresentar vômito pós-tosse e dificuldade para respirar.
Se não tratada adequadamente, a coqueluche pode levar a complicações severas e necessitar de internação hospitalar, principalmente em crianças pequenas e pessoas imunocomprometidas.
Ela é transmitida pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas de saliva eliminadas por tosse, espirro ou ao falar.
por Secretaria de Comunicação e Mobilização Social