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Intercâmbio: UNIVALE recebe estudante de Medicina da Romênia

O romeno Matei Marginean é associado à IFMSA, entidade internacional e que funciona na UNIVALE como programa de extensão voltado a ações sociais e intercâmbio no Brasil e no exterior
Alunas do curso de Medicina da Univale juntamente com o aluno romeno, Matei Marginean. Foto: Divulgação Univale
segunda-feira, 25 agosto, 2025

Natural do município de Sighetu Marmatiei, na Romênia, Matei Marginean é aluno de Medicina na Universidade de Oradea, em seu país natal. Durante este mês de agosto, o estudante romeno está fazendo intercâmbio na UNIVALE, vivendo uma experiência acadêmica e também cultural. A oportunidade veio pela Federação Internacional das Associações dos Estudantes de Medicina (IFMSA, na sigla em inglês), que na universidade é um programa de extensão pelo qual alunos da UNIVALE também já puderam aprender práticas médicas em outros países.

Terminando o terceiro ano da faculdade na Romênia, equivalente ao 7º período do curso aqui, Matei deseja se tornar cirurgião.

“Continuo querendo atuar com cirurgia. Fui ao Hospital Municipal e acompanhei a ortopedia, participei de uma cirurgia plástica e pude fazer a sutura, foi muito interessante”, relatou o aluno de intercâmbio. O romeno já havia visitado outros países, mas a estadia no Brasil é a primeira experiência em uma viagem acadêmica.

Mais que experiências como estudante, Matei pôde conhecer um pouco da cidade e, com colegas do curso de Medicina da UNIVALE, participou de uma caminhada até o Pico da Ibituruna.

“Gostei muito das pessoas, muito amigáveis e simpáticas. Todos os estudantes que conheci da Pantera [a atlética dos alunos de Medicina na instituição] e da UNIVALE foram muito calorosos e acolhedores comigo. A Romênia e o Brasil são parecidos, com pessoas amistosas. Mas a comida aqui é bem diferente. Foi estranho no começo, mas me acostumei rapidamente, e a comida aqui é bem saborosa. A música também é diferente, e a forma como as pessoas fazem festa”, afirmou o intercambista.

Além do intercâmbio, outras oportunidades com o IFMSA

A estadia de Matei em Valadares tem o auxílio da anfitriã e tradutora Letícia Valentino de Godoy, aluna do 6º período de Medicina e diretora de intercâmbio internacional do IFMSA na UNIVALE, programa que integra desde o 2º período da faculdade. Em janeiro de 2026 ela já tem uma viagem agendada pelo IFMSA para Fortaleza, e em julho do próximo ano Letícia ainda pretende viajar para o exterior, sendo a Grécia o destino mais desejado.

Além dos intercâmbios nacionais e internacionais, o programa atua com pesquisas e publicações de artigos. O IFMSA ainda promove ações por meio dos comitês permanentes, ligados a áreas como saúde pública; direitos sexuais, HIV e aids; educação médica; e direitos humanos.

“O IFMSA é um programa muito bom, oferece muitas oportunidades. Pelo IFMSA eu tenho trabalho inscrito em um congresso de nível nacional, para fazer uma apresentação oral. A gente ajuda pessoas a realizarem sonhos, como viajar para o exterior ou dentro do próprio país. Aqui em Valadares a gente também ajuda a população, com vários projetos locais, como o Hiperdia, relacionado a diabetes e hipertensão. A gente também faz ações em escolas e educação médica voltada para o próprio curso”, declarou Letícia.

A estudante ingressou no programa após ser estimulada pela professora Elaine Scherrer, coordenadora do IFMSA na UNIVALE.

“Dentro de um único programa de extensão, nós conseguimos trabalhar com direitos humanos, ação social, capacitação de primeiros socorros em escolas, internacionalização com os meninos que viajam para fora do país, e publicação de artigos. É um programa que contempla uma grande área dentro da Medicina. O IFMSA oferece experiência em várias áreas, ajuda até o estudante a escolher o campo de residência. É um programa grandioso, por isso eu motivo os alunos. E a UNIVALE acredita no programa, nos dando o suporte para tudo isso acontecer”, observou a docente.

Egressa do curso de Medicina da UNIVALE, Ariana Pinheiro Caldas participou ativamente do programa durante o período em que era aluna: foi tanto anfitriã de estudantes do exterior, quanto viveu a oportunidade de fazer intercâmbio fora do Brasil. Mesmo já tendo se formado, a hoje médica continua ligada à IFMSA.

“Não abri mão de trabalhar com voluntariado, oferecendo que estudantes de intercâmbio possam me acompanhar. Essa internacionalização é importante para eles conhecerem toda a parte acadêmica, aqui na universidade, mas também a parte hospitalar fora daqui. Preferi me manter envolvida, porque quando eu era estudante eu também queria aprender. Quando me formei, escolhi não perder esse vínculo”, disse Ariana.

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Fotos: Divulgação Univale

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