Valadares segue inovando quando o assunto é saúde. Prova disso, é que, gradativamente, os pacientes com diabetes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) receberão a caneta reutilizável de insulina humana Regular e NPH, em substituição às canetas descartáveis.
A adoção das canetas reutilizáveis segue as novas orientações do Ministério da Saúde, definidas em março deste ano, e visa a auxiliar no controle do diabetes, bem como reduzir complicações associadas à doença.
E não é só isso: a medida representa mais qualidade de vida, autonomia e eficiência para os insulinodependentes, garantindo mais segurança na administração da dose e praticidade.
Dentre os benefícios estão ainda a redução no desperdício de seringas e cartuchos de insulina e a redução de resíduos e do lixo hospitalar. A caneta tem validade de até três anos, desde que utilizada corretamente e respeitando as condições de armazenamento, limpeza e manuseio.
Os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) de Valadares já estão aptos a orientarem os usuários quanto as condições de uso. É importante salientar que a troca será feita conforme o município for recebendo mais dispositivos, uma vez que eles são enviados pelo Ministério da Saúde. A administração municipal ressalta ainda que as antigas versões continuam sendo utilizadas.
Como solicitar os novos dispositivos
Para ter acesso às novas canetas, o paciente deve apresentar na unidade de saúde da área de abrangência, o original e uma cópia da receita médica dentro do prazo de validade (até 6 meses de emissão), cartão SUS e um recipiente térmico com gelo limpo para o transporte adequado do medicamento.
Os carpules de insulina que serão utilizados nos novos modelos de canetas vão ser dispensados pelas farmácias distritais do município. No ato da solicitação, o paciente deve realizar um cadastro e formalizar um termo de compromisso, no qual se responsabiliza pela conservação da caneta.
Perda ou falhas no funcionamento
Em casos de situações de perda ou roubo, para obter uma nova caneta é necessário apresentar o Boletim de Ocorrência ao responsável pela unidade de saúde de referência. Em caso de falhas no funcionamento do dispositivo, o paciente deve retornar à unidade de saúde da área de abrangência e solicitar a troca – que será feita mediante análise.
Jornalista: Michelle Janaina
por Secretaria de Comunicação e Mobilização Social
