O 2º Festival de Cultura Popular do Rio Doce dá início à sua programação de oficinas com uma proposta inovadora e participativa: o Inventário Vivo das Tradições Populares. A atividade reúne grupos de Bumba-meu-boi, Folia de Reis, Caboclinhos e Cirandeiras em um processo coletivo de valorização e registro de suas próprias memórias, práticas e saberes.
Inspirada no conceito de Inventário Participativo do IPHAN, e ministrada pelas professoras doutoras do GIT (Gestão de Território Integrado) da Univale - Maria Terezinha Vilarino e Patrícia Genovez, a oficina rompe com o modelo tradicional de documentação feito por especialistas externos. Aqui, são os próprios mestres, brincantes e guardiões das tradições que definem o que deve ser registrado e transmitido, a partir de suas perspectivas e experiências.
Mais do que uma iniciativa de salvaguarda, o Inventário Vivo das Tradições Populares se estabelece como um momento de celebração, encontro e fortalecimento cultural, onde cada grupo é reconhecido como protagonista de sua história e de sua continuidade.
A programação de oficinas também inclui a modalidade Artes de Modelagem com a argila própria para queima, atividade apropriada para crianças e adultos - conduzida pela artista ceramista Maria Aparecida Alves Lacerda, a Mãezinha, que compartilhará com os participantes técnicas e saberes, que unem arte, tradição e identidade regional.
As inscrições para as oficinas serão realizadas de forma presencial, por ordem de chegada a partir das 14h30 durante o 2º Festival de Cultura Popular do Rio Doce que acontece no dia 04 de outubro, na Praça da Estação, em Governador Valadares. Entrada gratuita.
Aprovado e autorizado por meio do edital de Política Nacional de Fomento à Cultura - Lei Aldir Blanc, e Ministério da Cultura do Governo Federal, com apoio da iniciativa Ano Mineiro das Artes do Governo do Estado de Minas Gerais, e patrocínio local da TV Leste, Pousada Vale Silvestre Ecopark e Núcleo Cidade Futuro, o evento reafirma seu compromisso em promover o diálogo entre gerações, dar visibilidade às expressões populares e incentivar o reconhecimento das comunidades como detentoras do patrimônio cultural imaterial da região.
Mais informações:
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