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Instituto Marlin Azul divulga selecionados do Concurso de Histórias do Curta Vitória a Minas IV

Os autores das histórias escolhidas estudarão cinema e depois gravarão as histórias e exibirão os filmes nas cidades.
Sete novas histórias escritas por moradores de municípios do entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas vão virar filme. Foto: Divulgação
segunda-feira, 13 outubro, 2025

DA AGÊNCIA MINAS

Sete novas histórias escritas por moradores de municípios do entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas vão virar filme! O Instituto Marlin Azul divulgou nesta segunda-feira (13/10) o resultado do Concurso de Histórias do Curta Vitória a Minas IV. Os autores selecionados estudarão a linguagem e as técnicas audiovisuais, gravarão as histórias nas comunidades e depois exibirão os curtas-metragens no telão de cinema montado em sessões abertas e gratuitas nas cidades.

Duzentas e vinte histórias chegaram à quarta edição. Moradores acima de 18 anos de 26 municípios capixabas e mineiros poderiam enviar uma ou mais histórias reais ou inventadas para o concurso. Foram escolhidas histórias provenientes de Santa Leopoldina, Ibiraçu e João Neiva, no Espírito Santo, e de Conselheiro Pena, Timóteo, Nova Era e João Monlevade, em Minas Gerais. Confira a lista abaixo e no site https://curtavitoriaaminas.com.br/iv/.

O Curta Vitória a Minas é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com a realização do Instituto Marlin Azul, Ministério da Cultura/Governo Federal. O objetivo é possibilitar aos moradores das cidades que se desenvolveram ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas a oportunidade de contar histórias e transformar em filme, registrando as memórias, os costumes, os hábitos, as lendas e as peculiaridades destas localidades, contribuindo para o fortalecimento territorial e comunitário.

As histórias

A Comissão de Seleção avaliou as histórias a partir de critérios como a originalidade do texto e o interesse gerado pelo tema. A coletânea traz assuntos como o gesto de brincar e as brincadeiras de infância dos antigos e novos tempos. Tem ainda a extraordinária passagem do Zeppelin, imenso balão inflado com gás hidrogênio, pelos céus do Espírito Santo. O conjunto apresenta histórias de família como o afeto pelas viagens de trem conectando três gerações à Estrada de Ferro. Outra temática que chamou a atenção celebra a força da música, da fé e da resistência quilombola. O público verá transformado em filmes um conto extraordinário baseado em fatos reais e uma história em que o universo sonoro é o protagonista. A quarta edição contará ainda a emocionante jornada de renascimento e reconstrução de uma vida após uma grande tragédia.

Curso, gravação e exibição

Os autores se juntarão durante 15 dias em novembro para uma imersão audiovisual em que aprenderão os fundamentos para se transformar uma história em um curta-metragem. Por meio de estudos teóricos, experimentos práticos e trocas de vivências, com orientação de profissionais renomados do cinema e da TV, os mineiros e capixabas selecionados terão aulas de roteiro, direção, produção, som, fotografia, montagem, direção de arte, direitos autorais e mobilização comunitária.

Com o roteiro e o plano de produção em mãos, eles voltarão para seus municípios de origem para a pré-produção das gravações. A etapa envolverá a pesquisa e escolha das locações, a seleção e a preparação dos personagens, a identificação e organização dos objetos de cena, dentre outras ações, sempre com a orientação de profissionais do projeto e o envolvimento da comunidade onde vivem.

Na etapa da gravação, o autor (a) e sua equipe local se juntarão a um diretor de fotografia, um técnico de som e a uma produtora do projeto para filmar o curta-metragem. Depois da edição e finalização, as obras serão exibidas numa telona de cinema montada em ruas e praças durante sessões gratuitas ao ar livre nas cidades participantes. As ficções e documentários ainda seguirão um roteiro de inscrições em mostras e festivais.    

Conheça o histórico do projeto

A primeira edição do Curta Vitória a Minas foi lançada em 2014 e resultou na produção das obras: “Vovó, o Trem e Eu”, de Eloisa Ribeiro, de Fundão (ES); “O Segredo de Giuzzeppe”, de Nilma Scarpati, de Ibiraçu (ES); “A Seta do Galo, o Terrível”, de Sandra Mazzega, de João Neiva (ES); “O Som do Silêncio”, de Juliana Brêda, de Colatina (ES); “O Trem do Amor”, de Vanda Berger, de Baixo Guandu (ES);“Estranha Criatura”, de Rosângela Iglesias Pereira, de Aimorés (MG); “Os Primos do Mundo”, de Leonardo Bernardino, de Resplendor (MG); “Deslizando nos Trilhos”, de Ely Moreira da Costa, de Conselheiro Pena (MG); “O Mistério do Caboclo”, de Denilson Patrício, de Tumiritinga (MG); “Contos Ferroviários”, de Everton Villaron de Souza, de Governador Valadares (MG); “Expedição Rio Doce”, de Vitor Augusto de Oliveira, de Periquito (MG); “Recortes”, de Sebastião Nascimento, de Belo Oriente (MG); “Memórias de um Casarão”, de Josias Rodrigues Figueiredo, de Antônio Dias (MG); “Triste Sina, Triste Cena”, de Maria Lenice de Oliveira Sá, de Santana do Paraíso (MG) e “A Carta”, de Márcio Firmo, de Nova Era (MG).

Lançada em 2022, a segunda edição culminou na realização dos curtas-metragens: “Reciclando Vidas e Sonhos”, de Ana Paula Imberti, de Ibiraçu (ES); “O T-Rex e a Pedra Lascada”, de Luan Ériclis Damázio, de João Neiva (ES); “O Último Trem”, de Fabrício Bertoni, e “Colatina, a Princesa do Rock”, de Nilo Tardin, ambos de Colatina (ES); “Um Ponto Rotineiro”, de Jaslinne Pyetra, de Baixo Guandu (ES); “Lia, Entre o Rio e a Ferrovia”, de Elisângela Bello, de Aimorés (MG); “Santa Cruz”, de Rita Bordone, de Ipatinga (MG); “Um Olhar para a Maternidade”, de Patrícia Araújo, de Coronel Fabriciano (MG); “Holerite”, de Ademir de Sena, de Naque (MG); e “Bicicleta Envenenada”, de Luciene Crepalde, de Nova Era (MG).

O ano de 2023 abriu caminho para o lançamento da terceira edição do projeto. Os curtas-metragens produzidos desta vez foram: “As Cercas”, de Otávio Luiz Gusso Maioli, de Ibiraçu (ES); “A Casa Sinistra”, de Marisa de Almeida Silva, de Colatina (ES); “Um Rio de Histórias”, de Márcia Cristina Cândido Cruz, de Conselheiro Pena (MG); “Escasso”, de Pedro Vinícius Siqueira Batista, de Governador Valadares (MG); “A Velha do Rio”, de Levi Braga de Souza, de Governador Valadares (MG); “Boi Balaio”, de Mauro dos Santos Júnior, de Belo Oriente (MG); “O Pássaro”, de Luzia de Resende Mendes, de Ipatinga (MG); “Mundaréu”, de Ana Paula Gonçalves Pires, de Coronel Fabriciano (MG); “Revelações de Carnaval", de Sandra Maura Coelho, de Nova Era (MG); e "Me Disseram que Sou Negra", de Alexsandra Mara Felipe Fernandes, de João Monlevade (MG). Assista aos filmes da primeira e da segunda edições no site do projeto curtavitoriaaminas.com.br

Saiba mais sobre o Instituto Marlin Azul

O Instituto Marlin Azul é uma associação sem fins lucrativos criada em 1999 cuja finalidade é promover ações direcionadas à cultura, à arte e à educação, democratizando o acesso à produção e fruição de bens culturais. Em 26 anos de atividade, a instituição vem desenvolvendo diversos projetos sociais, culturais e audiovisuais voltados para diferentes públicos do Espírito Santo e do Brasil. Além do Curta Vitória a Minas, a instituição desenvolve ações como o Revelando os Brasis, o Projeto Animação, o Cine Animazul, o Cine Quilombola, o Cinema de Griô, os Griôs de Goiabeiras, o Memória do Barro e o Som na Sexta. Para conhecer os projetos, acesse institutomarlinazul.org.br.

Sobre o Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Pelo quarto ano consecutivo é o maior apoiador da Cultura no Brasil, patrocinando e fomentando projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa.

 Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país com investimento de mais de R$ 1 bilhão em recursos próprios da Vale e via Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org.

Os selecionados

Nome: Geremias Pignaton

História: Julyta e o Zepellin

Cidade/Estado: Ibiraçu/ES

Nome: Helder Guastti da Silva

História: Inventário da Infância

Cidade/Estado: João Neiva/ES

Nome: Jadson dos Anjos da Silva

História: Nos Trilhos da Memória

Cidade/Estado: Santa Leopoldina/ES

Nome: Lucia Elena Nunes Belizário

História: Perdidos no Jardim

Cidade/Estado: Conselheiro Pena/MG

Nome: Miriam Mercedes Firmo

História: Pedro Além de Alcântara

Cidade/Estado: João Monlevade/MG

Nome: Poliana Araújo Guerra

História: Eu Sou é Eu Mesma

Cidade/Estado: Nova Era/MG

Nome: Warley Nazareth Costa Souza

História: A Sinapse do Compasso

Cidade/Estado: Timóteo/MG

Fotos: Divulgação

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