Durante uma live no perfil do advogado @eliassouto, o CEO da Pogust Goodhead, escritório responsável pela ação da inglaterra contra a Samarco, anunciou em primeira mão que o Tribunal Superior de Londres marcou para os dias 2 e 3 de julho de 2025 uma Conferência de Gerenciamento de Caso (Case Management Conference, em inglês), com o escritório Pogust Goodhead, que representa os atingidos, e a mineradora anglo-australiana BHP, ré no processo.
A audiência definirá o passo a passo do segundo julgamento do processo, que vai tratar dos danos decorrentes do rompimento da barragem de Fundão e das indenizações a eventualmente serem pagas aos atingidos. Essa segunda fase já está marcada para ter início em outubro de 2026.
Com foco nas etapas administrativas e processuais necessárias para o andamento eficiente do caso, a Conferência sobre a segunda fase deve abordar:
• Cronograma com os prazos para que cada parte entregue os documentos que têm e são relevantes ao caso, sejam físicos ou digitais. Isto é organizado na CMC para garantir o andamento correto até o julgamento.
• Provas testemunhais e periciais
• O escopo e o formato da preparação do julgamento
• Quaisquer pedidos antecipados e orientações necessárias para o gerenciamento eficaz do julgamento.
O agendamento da audiência ainda para o primeiro semestre de 2025 é mais uma demonstração da agilidade e prioridade que a corte inglesa tem dado ao caso Mariana. Anteriormente, a BHP tentou atrasar o processo por Londres diversas vezes ao longo dos anos, sem sucesso.