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Ipatinga apresenta o início do Plano de Mobilidade Urbana a conselhos municipais

Prefeitura detalha cronograma de ações para organizar e melhorar os deslocamentos na cidade nos próximos anos
A reunião marcou o início de uma nova fase no planejamento urbano da cidade. Foto: Divulgação PMI
sexta-feira, 4 julho, 2025

A Prefeitura de Ipatinga realizou, nesta quinta-feira (3), a apresentação preliminar oficial do Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob) aos conselhos municipais. A reunião marcou o início de uma nova fase no planejamento urbano da cidade, com foco em deslocamentos mais eficientes, seguros e sustentáveis.

O plano está sendo desenvolvido pelo CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais), em consonância com a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012), e prevê ações de curto, médio e longo prazo para reorganizar o sistema de transporte público, valorizar a mobilidade ativa (a pé e por bicicleta), garantir acessibilidade universal e otimizar o fluxo viário.

Durante o encontro, foram apresentadas as etapas de construção do PlanMob, que incluem levantamentos técnicos, oficinas participativas, audiências públicas e a formulação de diretrizes e projetos estruturantes. O cronograma prevê a finalização do plano em março de 2026.

“Este plano é uma ferramenta essencial para construirmos uma cidade mais humana e eficiente. Estamos ouvindo a população e os órgãos representativos para pensar Ipatinga não apenas para hoje, mas para os próximos dez anos. O crescimento da nossa cidade exige planejamento com responsabilidade”, destacou o prefeito Gustavo Nunes.

O secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Reginaldo Soares, reforçou o caráter participativo e técnico do documento.

“O PlanMob está sendo desenvolvido com base em dados reais, diagnósticos técnicos e escuta cidadã. Esse é um passo fundamental para pensarmos a mobilidade como um direito e como qualidade de vida. Queremos uma cidade que respeite quem anda, pedala, dirige ou depende do transporte público”, explicou.

O professor Guilherme Leiva, do Departamento de Engenharia de Transportes do CEFET-MG, ressaltou a importância da participação da sociedade civil.

“É fundamental que os conselhos estejam envolvidos desde o início desse processo. Assim, conseguimos garantir que o plano represente, de fato, os interesses da população, especialmente daqueles que mais dependem dos serviços públicos de transporte e infraestrutura urbana.”

A apresentação aos conselhos é uma das primeiras etapas do processo de escuta e envolvimento social. Ao longo dos próximos meses, a Prefeitura realizará audiência pública e oficinas com moradores, técnicos e especialistas, para a construção coletiva do diagnóstico e das propostas.

por SECOM PMI

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Foto: Divulgação PMI

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