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Mestranda da UNIVALE participa do 6º Congresso de Pesquisadores Negros, em Ouro Preto

O 6º Copene Sudeste foi sediado pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e contou com o tema “Precioso Ouro Negro: educação, ações afirmativas e combate ao racismo”.
A mestranda Jacqueline Françoa Rodrigues Silva esteve em Ouro Preto entre 25 e 27 de setembro para o VI Congresso de Pesquisadores Negros do Sudeste (Copene). Foto: Divulgação Univale
quarta-feira, 8 outubro, 2025

Mestranda em Gestão Integrada do Território (GIT) na UNIVALE, em vaga destinada a ações afirmativas, Jacqueline Françoa Rodrigues Silva esteve em Ouro Preto entre 25 e 27 de setembro para o VI Congresso de Pesquisadores Negros do Sudeste (Copene), etapa preparatória para o evento nacional, previsto para 2026 e coordenado pela Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). Jacqueline é integrante do Coletivo Abayomi e, como pesquisadora, participa do Núcleo Interdisciplinar de Educação, Saúde e Direitos (Niesd), laboratório vinculado ao GIT, e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do campus Valadares do Instituto Federal de Minas Gerais (Neabi/IFMG-GV).

O 6º Copene Sudeste foi sediado pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e contou com o tema

“Precioso Ouro Negro: educação, ações afirmativas e combate ao racismo”. A mestranda afirma que em todos os minicursos, sessões temáticas e mesas redondas discutiram amplamente a perspectiva decolonial e os desafios e conquistas enfrentados pela população negra no Brasil, fomentando entre todos os pesquisadores negros a resistência e coragem pela construção de uma sociedade mais equitativa.

Com participação expressiva de aproximadamente 1300 pesquisadoras e pesquisadores negros dos quatro estados da região Sudeste, Jacqueline relata que foi perceptível o esforço para que sejam cumpridas em todas as instâncias da sociedade a Lei 10639/2003, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nos currículos da educação básica no Brasil, e outras legislações referentes à pauta antirracista.

Segundo a pesquisadora, o evento oportunizou, além do aprendizado e da conexão com sua ancestralidade, visitas a espaços históricos importantes na cidade de Ouro Preto, elevando o sentimento de gratidão da participante pelas contribuições do povo negro àquela cidade e ao Brasil como um todo. A bolsista destacou a importância dessas discussões para a Gestão Integrada do Território, considerando os desafios da equidade na cidade de Governador Valadares.

A mestranda Jacqueline Françoa Rodrigues Silva esteve em Ouro Preto entre 25 e 27 de setembro para o VI Congresso de Pesquisadores Negros do Sudeste (Copene).

Fotos: Divulgação Univale

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