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segunda-feira, 21 outubro, 2024

Minas Gerais estabelece critérios para recarga artificial de aquíferos

Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) aprova norma para uso do método de injeção de água em estruturas subterrâneas
Os sistemas de recarga artificial mais utilizados são os furos de injeção, que permitem a injeção direta de água no aquífero. Foto: Reprodução da Internet

DA AGÊNCIA MINAS

Com o objetivo de regulamentar a “Recarga Artificial de Aquíferos”, o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) aprovou normas que que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos a serem seguidos pelos empreendedores que lançam mão do método, durante a 26ª reunião ordinária da Câmara Normativa e Recursal (CNR) do órgão.

A recarga artificial de aquíferos é um método para aumentar a quantidade de água em aquíferos subterrâneos, através de sistemas de injeção de água e tem vários objetivos, como armazenar água para garantir a segurança hídrica, estabilizar ou elevar os níveis de água, compensar a superexplotação dos aquíferos, controlar a intrusão salina e a subsidência do solo.

Gerson de Araújo Filho, analista ambiental da Gerência de Regulação de Usos de Recursos Hídricos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), explica que a norma vem trazer maior segurança técnica e jurídica em relação à regulamentação da execução da recarga artificial em Minas Gerais.

“No momento do cadastro, para solicitar a regularização da recarga, o empreendedor deverá enviar a documentação exigida na norma e o Igam procederá a análise da documentação. Desta forma, conseguimos avançar na gestão dos recursos hídricos, sendo um dos primeiros estados brasileiros a possuir tal atividade regulamentada”, observa Gerson de Araújo Filho.

A recarga artificial ainda será submetida à aprovação do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH), a partir da formalização do processo de cadastro junto ao Igam.  A norma entra em vigor um ano após a publicação do Diário Oficial de Minas Gerais.

Recarga artificial

Os sistemas de recarga artificial mais utilizados são os furos de injeção, que permitem a injeção direta de água no aquífero. Esses furos podem ser perfurados verticalmente, horizontalmente ou radialmente.

A recarga natural de aquíferos ocorre quando a chuva se infiltra no solo permeável e abastece o lençol freático e as nascentes dos rios.

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