por Sérgio Fonseca
A morte é ruim? Não sabemos. Para quem fica na maioria das vezes sim.
No entanto a pior morte é quando MORREMOS EM VIDA. Quando perdemos o
sentido verdadeiro da vida, é quando não temos metas, objetivos concretos e
saudáveis em nossas vidas.
A pior morte é quando não sorrimos mais, esquecemos do muito obrigado, do
por favor, com licença e do desculpe.
A pior morte é quando não vemos nossos filhos crescerem com a melhor das
desculpas: “Não tenho tempo, tenho que trabalhar”.
A pior morte é não ser amigo, não ser recíproco, não poder dizer eu te amo.
A pior morte é não ter família, não ter para onde voltar, não ter um colo para
chorar ou uma mão para te acariciar.
A pior morte é não valorizar as pessoas ao seu redor, sua companheira (o), seu
patrão, seus empregados, seus clientes, etc.
É ser escravo dos teres, das aparências, se esquecendo da essência.
A pior morte é quando o errado, o sujo, o imoral, vira normal.
A pior morte é quando ficamos na postura de vítima olhando para traz
presentificando o passado e justificando o presente sem agir, sem mudar, só a
lamentar.
A pior morte é quando não nos perdoamos e não perdoamos os outros, ficamos
nos culpando e culpando os outros.
A pior Morte é quando não nos amamos mais, deixando a vida e os outros nos
levarem.
A pior morte é quando o poder sobe à cabeça, “se achando”.
A pior morte é quando fugimos dos problemas, fugimos da vida.
A pior morte é quando damos mais valor ao negativo do que ao positivo, é
quando valorizamos mais o que não somos e temos do que o que somos e
temos.
A pior morte é quando não temos fé, esquecendo as coisas do alto, é quando
não praticamos e vivenciamos uma religiosidade verdadeira, diferente de
espiritualidades mágicas.
A pior morte é quando nem sabemos mais quais são os mandamentos de bem-
-viver, que nada mais são que os 10 mandamentos de Deus.
A pior morte é quando ficamos cegos pela cobiça, pela vaidade.
Mas sempre é tempo de recomeçar, acordar e viver com e na Graças de Deus.
Amém.
Sérgio Fonseca é psicoterapeuta