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Novos exames para gestantes são previstos em PL apreciado em comissão

Ecocardiograma fetal durante o pré-natal e ultrassonografia transvaginal no primeiro quadrimestre da gestação seriam ofertados em hospitais públicos e conveniados ao SUS.
Arlen Santiago relatou todos os projetos que passaram pela comissão nesta terça (15). Foto: Guilherme Bergamini ALMG
terça-feira, 15 julho, 2025

A Comissão de Saúde aprovou pareceres a vários projetos de lei (PLs), entre eles, o PL 916/23, que garante novos exames a gestantes nos hospitais públicos e conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). De autoria da deputada Beatriz Cerqueira (PT), a matéria prevê a oferta de ecocardiograma fetal no pré-natal e de, pelo menos, dois exames de ultrassonografia transvaginal durante o primeiro quadrimestre de gestação.

A proposição foi relatada pelo presidente da comissão, deputado Arlen Santiago (Avante), que opinou pela aprovação na forma do vencido (texto aprovado em Plenário com alterações) em 1º turno. A proposta ressalva que a oferta dos exames dependerá de disponibilidade orçamentária. A matéria agora segue novamente para o Plenário, em 2º turno.

Motossocorristas no Samu

O mesmo parlamentar relatou o PL 3.416/25, em 1º turno, que institui o programa Motossocorrista no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no Estado. De autoria da deputada Nayara Rocha (PP), a matéria recebeu parecer pela aprovação na forma do substitutivo nº 2.

O PL objetiva agilizar a prestação de socorro, ao incluir a motocicleta como veículo complementar de intervenção móvel disponível, o que pode aprimorar o atendimento de urgência em locais de difícil acesso.

O projeto especifica que o curso de capacitação para motossocorristas deve abranger técnicas de reanimação cardiopulmonar, controle de hemorragias e imobilização de fraturas, entre outras disciplinas. O substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça, buscou evitar a criação de despesas no orçamento do Poder Executivo, ao instituir diretrizes complementares para a execução do serviço de motossocorrista, em vez de um programa, como no texto original.

Além da capacitação, a iniciativa propõe avaliação permanente da aptidão do profissional. Também inclui indicadores de impacto do serviço no atendimento pré-hospitalar, com divulgação periódica dos resultados.

Arlen Santiago concordou com a argumentação da CCJ e com a necessidade de institucionalizar o uso de motos na rede Samu 192 em casos especiais, mas apresentou o substitutivo nº 2. O intuito foi estabelecer os objetivos pretendidos com o uso do serviço no SUS e dispor de parâmetros para a atuação municipal, que contribuam para a melhoria da resposta às urgências e emergências, com ganhos reais para a população mineira. Antes de ir a Plenário, o projeto segue para apreciação da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

Transparência de instituições filantrópicas

Arlen Santiago relatou, por fim, o PL 3.515/25, em 1º turno, que traz diretrizes para a transparência e o controle dos recursos transferidos para instituições filantrópicas ou sem fins lucrativos no SUS.

O deputado concordou com a argumentação da CCJ, que opinou pela aprovação do PL, de autoria do deputado Doutor Wilson Batista (PSD), na forma do substitutivo nº 1, mas julgou importante acrescentar a emenda nº 1. Segundo ele, substitutivo promoveu o aprimoramento técnico da proposição, tornando-a mais precisa. E acrescentou, aos artigos 1º e 2º, que os recursos públicos recebidos no SUS originam-se dos Fundos Estadual de Saúde (FES) ou Municipal de Saúde (FMS).

Além disso, o deputado acrescentou a emenda nº 1, que inclui dispositivo prevendo que penalidades em caso de descumprimento da norma serão objeto de regulamento.

Com informações do site oficial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

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