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Oito em cada dez cidades mineiras sofrem com falta de vacinas, aponta pesquisa da CNM. AMM critica retorno de doenças erradicadas

“Levaremos décadas para recuperar níveis de erradicação de doenças como coqueluche e sarampo”, denuncia o presidente da AMM, 1º vice-presidente da CNM e médico, Dr. Marcos Vinicius.
Presidente da AMM, 1º vice-presidente da CNM e médico, Dr. Marcos Vinicius. Foto: Divulgação
terça-feira, 31 dezembro, 2024

Oito em cada dez prefeituras mineiras sofrem com a falta de vacinas. A denúncia foi feita pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em pesquisa que corrobora levantamento realizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM) no final de agosto deste ano. A escassez dos imunizantes coloca em xeque a saúde da população.

“A AMM alertou para este problema em agosto e, em setembro, apresentamos os resultados da nossa pesquisa. A CNM realizou dois outros levantamentos e ambos corroboram os nossos números A AMM notificou o Ministério da Saúde em setembro, o Ministério admitiu que faltavam os imunizantes e deu várias desculpas: desde a falta de matéria prima, até problemas de logística. E, até hoje, a escassez não foi resolvida, colocando em risco a vida de milhares de pessoas”, critica o presidente da AMM, 1º vice-presidente da CNM e prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius, que é médico.

Ele alerta que a falta de vacinas pode trazer de volta surtos de doenças que estavam erradicadas, como o sarampo e a coqueluche, cujos números avançam pelas cidades mineiras.

“Levaremos décadas para alcançar níveis de erradicação dessas doenças novamente. Décadas! E não foi por falta de aviso ou de cobrança. A AMM está cobrando, a CNM está cobrando, mas, infelizmente, não temos resposta positiva do Governo Federal”, afirma Dr. Marcos Vinicius. 

Pesquisa CNM

A pesquisa da CNM foi realizada em setembro e refeita no fim de dezembro com a participação de 312 municípios em ambas as edições.

Ou seja, 312 cidades responderam as duas edições. Das participantes, 236 sofriam com a falta de imunizantes na primeira edição. Na segunda, o número subiu para 258, aumento de quase 10%. 

A pesquisa da CNM pode ser conferida na íntegra aqui.

Assessoria de imprensa AMM

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