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Coronel Sandro faz balanço positivo de sua gestão até aqui

O prefeito de Governador Valadares, Sandro Lúcio Fonseca, o Coronel Sandro, recebeu em seu gabinete a equipe do Jornal da Cidade Vales de Minas, e concedeu entrevista à repórter Gi Xavier. Ele falou sobre as suas realizações, junto com sua equipe de governo, nos primeiro semestre da sua gestão
O prefeito Coronel Sandro recebeu a equipe do Jornal da Cidade Vales de Minas, e concedeu entrevista à repórter Gi Xavier. Foto: Equipe JC
domingo, 24 agosto, 2025

Transcrição da entrevista: Luciana Gross

Gi Xavier - Gostaria de começar essa entrevista com o senhor destacando as ações destes 250 dias de governo.

Coronel Sandro - Acho que a principal ação é a proximidade que a gente estabeleceu com o morador de Governador Valadares. Tanto aqueles que moram nos bairros mais periféricos quanto aqueles que moram na área central. E isso criou uma cumplicidade. Todas as ações que a gente desenvolve, a cada ação que a gente coloca em prática, a gente percebe que as pessoas estão querendo participar e ajudar. Isso pra mim é o mais importante até agora.

Nós estamos cuidando dessa operação "Tira Lixo", em relação ao descarte irregular de lixo, que envolve uma questão socioeconômica, envolve os carroceiros, envolve empresas que ainda fazem o descarte de forma irregular. E a gente percebeu que depois das ações da prefeitura, com a divulgação adequada, a população já está se manifestando dizendo que não concorda com isso, então isso já é um ponto positivo.

Chegar a algo ideal, que são as pessoas entenderam que não pode jogar o lixo na rua, não pode descartar em local que não é devido, principalmente às margens do Rio Doce, demora tempo ainda, mas a gente tá caminhando pra isso, tá acontecendo. Mesma coisa com o Programa "Rua Não é Lar", o asfaltamento e calçamento de algumas ruas periféricas que já aconteceram ou vão acontecer. Então, essa participação da população com a gente, pela proximidade do governo com o povo, é o que eu destaco nesse período, na minha avaliação.

Gi Xavier - O senhor destacou a proximidade com a população. No início do mandato, o senhor visitou os distritos e também agora, tem conversas com a população nos bairros. Como o senhor foi recebido? O que o senhor sentiu nesse bate-papo com a população?

Coronel Sandro - Na campanha eleitoral, nós fizemos alguns compromissos, e esses compromissos feitos geram responsabilidade e a obrigação de fazer. Nós já fizemos uma rodada de visitas e reuniões nos distritos, nós agrupamos esses distritos em seis núcleos e fomos lá ouvir todas essas comunidades. Lá, eles apresentaram demandas relacionadas e agora a gente tá cuidando de atender o que foi priorizado pelas comunidades.

Também agora já fizemos uma primeira reunião com os presidentes de associações de bairros, fazendo o mesmo procedimento, ouvindo deles quais são as prioridades de cada bairro pra gente fazer o estudo, ver se enquadra dentro da capacidade de investimento do município pra gente poder fazer o atendimento.

Essa conversa diretamente com o morador ou com o representante do bairro, isso cria uma relação de proximidade, cumplicidade e confiança. Pelo que eles me disseram nessas reuniões, nesse nível de relacionamento, jamais aconteceu em Governador Valadares. Eles reclamaram que o prefeito ficava muito distante, secretários não os recebiam, e agora é completamente diferente.

A nossa orientação é que o prefeito, vice-prefeito (Dr. Mourão - que nos ajuda muito), secretários) tem que estar muito próximo do povo, pra gente transformar isso em realização e melhorias.

Gi Xavier - Coronel Sandro, o senhor já citou aqui em destaque, o Programa "Rua Não é Lar". O senhor considera como "a menina dos olhos" do governo? E quais as ações daqui pra frente?

Coronel Sandro - Esse programa, além dos aspectos sociais envolvidos nele, além de devolver a dignidade para essas pessoas que estão na rua, tem também implicações socioeconômicas, implicações relacionadas ao turismo de Governador Valadares, a estética urbana do município. Então, a gente tem que considerar o programa e a atenção a esses programas como um conjunto de macro realização. a primeira fase, a gente fez a identificação, interferiu nos pontos mais colapsados geograficamente, como por exemplo a Praça da Estação, Praça dos Pioneiros (que nós estamos aguardando a deliberação do Conselho de Patrimônio Histórico para fazer as intervenções) e outros ambientes.

Naturalmente, a gente sabe da dificuldade para resolver essa situação, pois há um conjunto de leis que a gente deve obedecer e decisões judiciais que a gente deve obedecer, e em regra, todos os dispositivos que estão nessas leis e nessas decisões judiciais elas dizem que não se podem promover a retirada forçada da pessoa da rua, a não ser uma excepcionalidade, que é muito bem abordada (por exemplo: o caso de uma pessoa acometida de um problema de saúde mental e que esteja numa crise fora do controle ou com uma autorização judicial, uma dependência química muito aguda, muito séria).

Se não foram por esses casos, tem que ser de forma voluntária, a pessoa que tá na rua tem que querer sair da rua. Para que isso aconteça, a gente tem que oferecer alternativas, que nós já temos, sendo o local para acomodá-las, temos o aluguel social quando se tratar de núcleo familiar, e nós temos a disposição da nossa equipe com a orientação bem clara do governo de que não pode haver trégua nessa atenção a essas pessoas.

Muitas delas aceitam, vão para o local de abrigo ou aluguel social, dessas que aceitam, algumas tem uma recaída e retornam para a rua, o problema ali é muito complexo, situação de abandono, de saúde mental, dependência química, de indiferença das pessoas, e isso cria uma situação institucionalizada que elas se acostumam a viver na rua, e eu acredito que na visão delas, há uma comodidade, em que não há regras, não há horário para acordar, para levantar, para alimentar, uma liberdade de movimentação e locomoção. Isso parece que cria uma sensação de bem-estar nelas. O nosso papel é mostrar que rua não é lar, mostrar as outras alternativas e oferecer todo o nosso apoio.

Essa primeira fase a gente tá fazendo associada com o cadastramento geral de todos, pra saber individualizar cada caso, porque existem situações diferentes. Tem pessoas que são daqui de Governador Valadares, tem outras que são de fora, tem as que são de fora, mas que estão aqui há muito tempo, tem aquelas que tem famílias em Governador Valadares, tem aquelas que tem famílias em outros lugares e tem aquelas que não tem famílias. Então, feito esse cadastro completo, inclusive com o histórico do atendimento, já acontece atendimento médico, socorro imediato, muitas delas aceitam e para o abrigo local porque elas já estão exauridas na sua força e ela precisa ir pra lá, fica três dias, recupera as forças e volta pra rua.

 Então, termina essa fase, a gente vai envolvendo sempre a comunidade, já que isso é de interesse de toda a cidade. A gente vai reformar aquela área antiga do SAAE que vai virar um centro de acolhimento, com atendimento médico, odontológico, assistentes sociais, alimentação etc. E uma outra área que a gente vai ofertar, que é o Centro POP, que nós vamos mudar de lugar, para ofertar alimentação. Aí nós vamos entrar numa fase de convencimento, daquelas pessoas que se preocupam com eles, que não é pra levar alimentação pra eles. É para levar até o local determinado, onde eles irão saber e será muito bem divulgado de uma forma geral pelas mídias, que no local tal, todos os dias, vai ter café da manhã, almoço, jantar e ceia (eu quero colocar a ceia também).

Nós não podemos impedir ninguém de doar alimento para outra pessoa, é uma ação humanitária e de caridade, nós queremos mostrar que as pessoas podem continuar fazendo isso, num local mais adequado para as pessoas se alimentarem, agregando as ações para ir resolvendo o problema. E, simultaneamente, e esses casos já estão acontecendo, identificar a família e chamar a família para o problema.

A primeira a ser chamada a resolver o problema é a família, o poder público entra depois. A gente tá fazendo algo que é bem amplo, por isso é mais demorado, para tentar obter o maior número de resultados possíveis, para que essas pessoas deixem as ruas. É difícil, mas a nossa orientação é que não vamos desistir deles. Que já tem o costume de doar alimentos (como igrejas e demais pessoas da população), poderá fazer, nesse local específico. Nas ruas, essas pessoas estão em situação de muita vulnerabilidade, agressões, intempéries do tempo, abandono, etc). Nós queremos reintegrá-las ao ambiente social e saudável, que pode ser o abrigo ou uma casa de acolhimento, uma casa de aluguel social (no caso de famílias) para que elas resgatem essa rotina de família, de ambientes saudáveis e higiênicos. Normalmente, os abrigos são locais para uso temporário até o destino definitivo, e vamos tentar ter sucesso encaminhando essas pessoas para essa definição.

Gi Xavier - Vamos falar de saúde. O senhor mostrou no início do governo, em coletiva de imprensa, como a equipe de transição apresentou o cenário da saúde em Valadares. Quais pontos já mudaram ou já melhoraram?

Coronel Sandro - Nós já conseguimos pelo menos dar uma dinâmica melhor nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs), sendo mais de sessenta aqui no município, ( ESFs são os antigos postos de saúde), onde reformamos alguns deles, inclusive nos distritos. Estamos avançando na reforma mais ampla do Hospital Municipal, porque os ambientes para atendimentos das pessoas na área da saúde aqui em Governador Valadares não estavam adequados. Há muito tempo não se fazia um investimento efetivo para melhorar esses ambientes, principalmente o Hospital Municipal e as pessoas ficavam ou ainda ficam (há pouco tempo muitas pessoas ficavam internadas aguardando no corredor).

Aquilo ali é sazonal, tem dia fica 5 pessoas, tem dia que fica 30 pessoas, mas nós conseguimos fazer uma redução muito importante para isso. Então, esse é um fator que a gente melhorou. A outra questão, que já é uma mudança de conceito, e eu já disse isso em outras oportunidades e nós ainda estamos em fase de transição, é que durante quase 20 anos, Valadares só teve uma unidade hospitalar conveniada aqui para cuidar da saúde, principalmente de média e alta complexidade, já que o Hospital Municipal não oferecia essas condições, mas vai oferecer agora.

Foi um erro cometido, e isso deixou as condições em Governador Valadares muito deterioradas. Nós buscamos hoje ampliar essa rede conveniada e quando ficar pronto o novo Hospital Regional (segundo autoridades do Governo de Minas Gerais, será em julho de 2026), nós já desafogaremos um pouco essa função que o Hospital Municipal faz que é de recolhimento e receber pacientes do município da nossa microrregião. Essa questão de logística tem um tempo certo para acontecer, não é de uma hora para outra que estará realizado, mas nós tivemos uma gestão muito desastrada ao longo dos últimos 20 anos, agravada nos últimos 16 anos, que praticamente a saúde pública ficou na dependência de um único hospital.

E olha que aqui nós tínhamos vários hospitais e todos eles foram a falência em razão desta opção do município, equivocadamente, porque privou a população de ter mais possibilidades e mais ambientes de atendimento. Só pra ter uma ideia, com esse mesmo hospital, houve até um convênio para a gestão da UPA que é um órgão público, e a coisa é tão complexa e grave, que mesmo encerrando o governo, nós tivemos que renovar por mais 6 meses até encontrar a solução definitiva, porque nós não tínhamos outros ambientes para alocar a UPA, estamos cuidando para isso acontecer. A saúde pública de Governador Valadares é um caso a parte, mas a gente já melhorou bem.

No processo de zerar filas, não conseguimos zerar todas ainda, estamos ampliando a nossa rede de atendimento com a adesão aos consórcios de saúde como por exemplo o CONSONORTE e CISDOCE, para que através de suas redes credenciadas possa dar vazão aos nossos pacientes, as pessoas de Governador Valadares que precisam desse atendimento. Uma coisa gravíssima que aconteceu nesse período dos últimos 10, 12 anos pra cá, é que ao contrário dos lugares onde a saúde pública é mais eficiente, que está num patamar de excelência, muito melhor do que o nosso, os investimentos estão balanceados de maneira que equilibradamente tenha um investimento maior na atenção primária e menos na atenção secundária.

Atenção Primária é a Estratégia de Saúde da Família (ESFs), Posto de Saúde da Família, para fazer a prevenção, já que assim diminui a necessidade de levar as pessoas para o hospital. Como isso foi negligenciado de forma criminosa, a maior parte dos investimentos em Governador Valadares é na Atenção Secundária, na área de hospitais.

Não se priorizou fazer prevenções, deixavam as pessoas adoecerem para levar direito ao hospital. É uma inversão de valores absurda. Estamos buscando fazer essa correção também, só que demanda tempo. e aí, nesse período de transição, a gente vai melhorando o que pode ser melhorado, simultaneamente, que é arrumar a carga enquanto o veículo está andando, para que em um futuro breve, creio que já a partir do ano que vem (2026), com filas mínimas ou ausência de filas, com cirurgias sendo marcadas mais rapidamente com um número maior de leitos disponíveis.

Aí sim, a saúde pública de Valadares vai voltar a ser saúde pública destinada a população, principalmente a de mais baixa renda que só tem essa alternativa. Deixará de ser uma saúde privada, controlada por um único hospital, isso não mais acontece em Valadares, só que a transição é um pouco mais demorada e complexa.

Gi Xavier - Houve a concessão do Serviço Autônomo de Água e Esgoto aqui em Governador Valadares. O cenário mudou. Hoje o SAAE é um fiscalizador do contrato de concessão. O que o poder público tem feito junto ao SAAE sobre essas fiscalizações, as reclamações e também a melhoria dos serviços de saneamento e entrega de água?

Coronel Sandro -  Desde que aconteceu o processo aqui em Governador Valadares, eu não tenho por princípio dizer que sou contra, mas a forma como aconteceu, eu achei que foi inadequada. Eu acho que o valor também não foi adequado, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Governador Valadares vale muito mais que os R$385 milhões de reais, salvo engano, que foram pagos de outorga por ele. É uma questão superada que agora a gente tá questionando o SAAE junto a Câmara Municipal e ao Tribunal de Contas de Minas Gerais, esse é um outro problema. A questão do SAAE, é fiscalizar água na torneira, esgoto funcionando, se furou o cano tem que consertar em tempo adequado, a conta tem que tá adequada, não pode vir cobrança indevida.

Esse é o papel do SAAE e assim tem sido feito. A concessão foi feita em abril do ano passado (2024), nós começamos o governo em janeiro, e percebemos que não havia uma fiscalização adequada e nem foi montada pelo SAAE anteriormente a 1 de janeiro de 2025 uma metodologia de acompanhamento e fiscalização pelo SAAE e que agora está acontecendo. Só que grande parte da estrutura do SAAE, tubulações que estão sendo trocadas, algumas muito antigas e toda hora estoura um cano em alguma parte da cidade, quando se identifica o local onde acontece, fica fácil, mas tem situações em que a equipe demora a identificar onde está o vazamento, teve que suspender o fornecimento.

A empresa tem sido multada, agora em valores até mais elevados, exatamente por não estar prestando serviços de acordo com o que estabelece o contrato. Permanecendo o contrato e a concessão pelos 30 anos (agora 29 anos e mais alguns meses) estabelecidos, a fiscalização só vai sendo aperfeiçoada a cada dia para que a gente chegue num momento em que o serviço esteja sendo prestado com excelência. Eu considero um serviço de excelência o mínimo de rompimento de dutos, água 24 horas pra todo mundo e tarifa no preço adequado e justo para que as pessoas não paguem mais por aquilo estão consumindo.

Tem uma questão que é importante, que às vezes as pessoas não sabem, é que nós temos em Governador Valadares um número muito grande de famílias, salvo engano 2.800 famílias que se enquadram para receber a Tarifa Social, que dá um desconto de 50% na tarifa mas elas não vão até lá para se cadastrarem. Talvez nem saibam disso. Vamos fazer uma campanha de divulgação com elas sobre isso.

Gi Xavier - E como faz para se cadastrar?

Coronel Sandro - Para se cadastrar, a pessoa tem que estar no CadÚnico, sendo que a Secretaria de Assistência Social tem esse controle. Nós exigimos que a empresa (Águas de Valadares), faça um link do cadastro do CadÚnico para os arquivos dela para que no futuro a pessoa não tenha necessidade de ir até lá se cadastrar. Essa é a ideia do futuro. Mas agora, para ajudar nisso, as pessoas podem ir ao ponto de atendimento da Águas de Valadares, e desde a última quinta-feira (21), já tem um caminhão de atendimento móvel que começou no bairro São Raimundo. Lá tem 230 famílias que se enquadram. Elas podem se cadastrar e começar ter o desconto de 50% na tarifa de água.

Gi Xavier - Prefeito, estamos começando o segundo semestre, são 250 dias de governo. Para finalizar a entrevista, fale sobre os desafios até aqui, neste primeiro semestre de governo, e os projetos para este segundo semestre.

Coronel Sandro - Nós temos um desafio que é ampliar o investimento em outras áreas que são essenciais. Saúde, educação, infraestrutura, lazer e entretenimento. Por exemplo, hoje a área em que há o maior investimento no município é nos servidores públicos, com uma folha de pagamento em torno dos R$ 55 milhões de reais, mais ou menos, dependendo do mês. Isso equivale a 50,22% dos recursos do município de Governador Valadares.

A gente quer fazer um processo de aumentar a arrecadação, corrigir as eventuais distorções que haja na folha de pagamento, o que tem, para que a gente possa ter recurso e ampliar o programa de calçamento nos bairros periféricos, ampliar o programa de reforma nos Postos de Saúde e Estratégias de Saúde da Família (ESFs), ampliar o programa de melhoria e capacitação dos servidores que estão na saúde e na educação, principalmente, porque lidam com o maior número de pessoas todos os dias em Governador Valadares. Meu dever é cuidar muito bem do recurso público, que é o dinheiro do povo de Valadares.

Os programas que nós já iniciamos, nós vamos continuar, como o tapa-buraco, asfaltamento, Rua Não é Lar, reforma de postos, reforma de escolas e outros como pontes, mata-burros, estradas rurais, etc. Para o segundo semestre, nós estamos ultimando para esse ano, talvez a gente não consiga, ou quem sabe ano que vem tem a previsão da escola cívico-militar que é a Escola Municipal Hamilton Teodoro que fica lá no bairro Jardim do Trevo.

Vai ser necessário investimento para fazer essa conversão. Estamos trabalhando a possibilidade de que para o ano que vem a aquisição do kit de material escolar para os alunos, que além do básico que era feito aqui no município, nós estamos incluindo, creio que vamos conseguir uniformes e calçados para todos os 18 mil alunos da rede pública municipal.  Estamos fechando as plantas e concluindo o modelo da Casa Semente, que é o espaço para as pessoas do espectro autista, incluindo as famílias dessas pessoas, sem essas famílias o programa não avança, além da Casa Rosa para o atendimento a mulher.

Estamos fechando o planejamento dessas ações para a execução já no ano que vem (2026). Já iniciamos os estudos para a construção de um lar para idosos, um lar/abrigo público, que ainda não existe, sendo que temos aqui muitas entidades privadas do terceiro setor que fazem isso muito bem e elas não tem apoio institucional consolidado do município e nós estamos cuidando para estabelecer convênios (citando algumas como a Casa Dona Zulmira, Lar dos Velhinhos, ADQF).

Temos ainda de 8 a 10 UBSs para solicitar construção, uma clínica, conclusão da reforma do prédio SAAE que vai acolher as pessoas em situação de rua. Tem aqueles do tipo o Programa Tributo Premiado, que premia quem está com os tributos em dia por meio de sorteios, programas de descontos para aquelas pessoas que precisam acertar seus débitos com o município.

Gi Xavier - Sobre o Viaduto do Filadélfia, alguma previsão?

Coronel Sandro - Já está na fase de contratação de projeto executivo e de empresa para a construção. Como foi feito um estudo bem minucioso, bem detalhado, a gente tem que primar para que a execução do projeto seja adequado aquilo que foi indicado. Estamos pedindo agilidade e celeridade, rapidamente, pra gente fazer a reforma estrutural toda, colocar em condição de uso e aliado a isso, uma reforma estética também.

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