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Receita Estadual de Minas Gerais deflagra Operação “Desbordo” em combate ao contrabando e descaminho de importados

Prédio de 19 andares, localizado no hipercentro de BH, funcionava como célula de estocagem de contrabando com destino a shoppings populares
Operação Desbordo. Foto: SEF / Divulgação
quinta-feira, 30 outubro, 2025

DA AGÊNCIA MINAS

Nesta quinta-feira (30/10), a Receita Estadual de Minas Gerais, da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF/MG), deflagrou a Operação Desbordo em ação coordenada com a Receita Federal (RFB), a Polícia Federal (PF) e a Polícia Militar (PMMG). Os trabalhos da força-tarefa ocorreram em Belo Horizonte em combate ao contrabando e descaminho, investigando a importação e a comercialização de produtos proibidos ou sem a comprovação de origem regular encontrados nos 19 andares e subsolo de um prédio no hipercentro.

Estima-se o valor de R$ 50 milhões em fraudes de eletrônicos, brinquedos, itens de vestuário e toda a sorte de mercadorias habitualmente comercializadas em shoppings populares.  

As apurações identificaram uma organização criminosa estruturada, complexa e bem articulada responsável por abastecer o comércio popular na região central da capital e que pode ter circulado mais de R$ 100 milhões. 

Foram investigados sete estabelecimentos no local da operação.

“Acreditamos que este é um dos maiores estoques de mercadorias fruto de contrabando e descaminho para shoppings populares na Região Metropolitana de Belo Horizonte já desmobilizados. O edifício funcionava como célula de abastecimento. A estratégia de trabalho envolveu um grande esforço de inteligência e um número de servidores de todas as instituições com o propósito de desmonetizar o crime contra a ordem tributária”, ressalta o auditor fiscal da Receita Estadual de Minas Gerais, Pierre Julião.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além do sequestro e bloqueio de bens e valores.

Participaram da operação 22 auditores fiscais da Receita Estadual, 21 auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal, 28 policiais militares de Minas Gerais e 18 policiais federais.

Os investigados podem responder pelos crimes de sonegação fiscal, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Entre as condutas apuradas estão a evasão de tributos, a concorrência desleal, o prejuízo ao consumidor pela venda de produtos de qualidade duvidosa e a utilização de recursos ilícitos para ocultação da origem de valores.

A Receita Estadual de Minas Gerais e as instituições parceiras reafirmam o compromisso de trabalhar com inteligência, integração e inovação para combater toda forma de ilegalidade que comprometa o desenvolvimento econômico e social.

O esforço diário do fisco mineiro é voltado a garantir um ambiente de negócios equilibrado, que valorize quem produz e investe com responsabilidade, contribuindo para uma Minas Gerais mais justa, competitiva e próspera.

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