Debater com secretários de Estado os impactos decorrentes de cortes no abastecimento de viaturas policiais é o objetivo de audiência remarcada para esta terça-feira (12/8/25), às 10 horas, no Auditório José Alencar da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Com isso, foram novamente convidados os titulares das Secretarias de Estado de Governo (Segov), de Planejamento e Gestão (Seplag) e de Fazenda (Sefaz), respectivamente Marcelo Aro, Sílvia Caroline Listgarten Dias e Luiz Claudio Fernandes Lourenço Gomes.
Reunião com este objetivo estava agendada para a terça anterior, dia 5/8, mas nenhum dos três secretários convidados compareceu, levando o presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Sargento Rodrigues (PL), a remarcar a discussão e reiterar os convites.
Os titulares enviaram representantes à primeira audiência, contudo o deputado avaliou que a gravidade do quadro demandaria uma discussão com secretários de Estado.
"O convite para a audiência foi enviado com antecedência aos secretários, mas eles não compareceram, apenas enviaram superintendentes e o chefe de gabinete como representantes. Essa atitude representa um desrespeito à comissão e à população mineira", criticou Sargento Rodrigues.
Cortes atingiriam todas as forças de segurança
Segundo reiterou o presidente da comissão, inúmeras denúncias de várias partes do Estado têm chegado ao seu conhecimento, de policiais militares dando conta de que viaturas estariam sendo mantidas paradas em ponto base, com restrição de combustível entre 10 e 15 litros por turno e limite de quilometragem entre 30 e 40 km. Situação semelhante estaria sendo reportada também por policiais civis e bombeiros militares.
"É fundamental entender por que o governo decidiu cortar o fornecimento de combustível das viaturas da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e do Corpo de Bombeiros, instituições que prestam serviço à sociedade 24 horas por dia."

Para o deputado, é necessário esclarecer por que a escolha de cortes de despesas na administração pública, feita por decreto do governador no mês de abril, recaiu sobre uma área essencial como a segurança pública.
"Por que não economizaram nas viagens dos secretários de Estado ou, ainda, nas viagens internacionais do próprio governador? Isso, sim, seria uma forma mais responsável de economizar e, com isso, garantir combustível nas viaturas para atender à população. Será que o governador tem noção exata de quantos crimes acontecem num lapso de 24 horas?", questiona o deputado.
Com informações do site oficial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais





