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Segurança pública pauta discursos de deputados em Plenário

Parlamentares também repercutem chuvas extremas no Rio Grande do Sul na Reunião Ordinária desta terça-feira (21)
Parlamentares em Plenário nesta terça-feira (21): segurança pública e mudança climática pautaram discursos na tribuna. Foto: Daniel Protzner/ALMG
terça-feira, 21 maio, 2024

aumento da criminalidade e dos casos de suicídio de servidores da segurança pública pautaram os discursos dos deputados durante a Reunião Ordinária de Plenário realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça-feira (21/5/24).

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O deputado Caporezzo (PL) foi à tribuna para reclamar do crescimento da violência em Uberlândia (Triângulo Mineiro).

Segundo ele, donos de joalherias da cidade reclamam da grande quantidade de assaltos. O número de homicídios no município teria aumentado 34%, enquanto os crimes violentos teriam experimentado crescimento de 18%, de acordo com o parlamentar. 

Segundo Caporezzo, essa situação se deve à defasagem do efetivo policial.

“O governador Romeu Zema sucateou a segurança pública e não paga a recomposição salarial para os servidores. Um governo de direita tem que ser um governo que se preocupa com a segurança pública”, afirmou. O parlamentar ainda criticou o governador pela cobrança de pedágios nas rodovias estaduais.

Em seu discurso, o deputado Cristiano Silveira (PT) lamentou os índices de suicídio de integrantes das forças de segurança do Estado. Ele disse que esses profissionais estão expostos a condições de trabalho ruins e ao assédio moral e não conseguem um índice de reajuste salarial que reponha as perdas inflacionárias.

O parlamentar criticou a proposta do Executivo, de recomposição salarial de 3,62%, que ele considerou pífia.

“A Assembleia precisa dar uma resposta aos servidores, de modo que eles tenham a valorização que merecem”, defendeu. Ele ainda criticou o governador Romeu Zema pelo reajuste de 300% no seu próprio salário e no de seus secretários. 

Já a deputada Bella Gonçalves (Psol) criticou o Governo do Estado por, segundo ela, ter deixado a Defesa Civil sucateada e, portanto, sem condições de dar resposta a desastres climáticos de grandes proporções, como o que arrasou o Rio Grande do Sul. 

Ela ressaltou que as barragens de mineração nas imediações de Belo Horizonte não suportariam chuvas extremas e poderiam transbordar, contaminando os mananciais de abastecimento de água da Capital. “Imaginem um cenário de Mad Max”, ilustrou.

A parlamentar defendeu que não se pode permitir a flexibilização da legislação ambiental, para não colocar em risco a proteção dos mananciais de água. “Precisamos agir agora contra as mudanças climáticas, se não quisermos catástrofes acontecendo em Minas Gerais”, finalizou.

Por sua vez, o deputado Leleco Pimentel (PT) elogiou o governo federal pela importação de arroz, para fazer frente à queda na produção nacional, decorrente das chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul.

Ele defendeu que os agricultores familiares retomem o plantio de arroz, para se contrapor ao agronegócio, responsável pela maior parte da produção do cereal. 

Em aparte, a deputada Andréia de Jesus (PT) concordou com a necessidade de fortalecimento da agricultura familiar. “O agronegócio vem acabando com a agricultura familiar. Precisamos parar com a monocultura para atender interesses internacionais”, afirmou.

Com informações do site oficial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

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