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Setembro Amarelo: Prefeitura promove ação sobre saúde mental

A iniciativa da Casa do Servidor fortaleceu a conscientização sobre bem-estar
A Prefeitura de Governador Valadares realizou, nesta terça-feira, um evento de conscientização em alusão ao Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio. Foto: Divulgação PMGV
terça-feira, 23 setembro, 2025

A Prefeitura de Governador Valadares realizou, nesta terça-feira, um evento de conscientização em alusão ao Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio. A ação foi organizada pela Casa do Servidor, por meio do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, e teve como objetivo principal levar informação e estimular o cuidado com a saúde mental em todas as secretarias municipais.

Segundo a diretora da Casa do Servidor, Lorena Vieira Machado, a iniciativa surge diante do alto número de casos de suicídio e da necessidade de preparar colegas de trabalho para identificar sinais de sofrimento, acolher e apoiar pessoas em situação de vulnerabilidade.

O encontro contou com a participação de especialistas. O psiquiatra Gabriel Coimbra destacou a importância de reconhecer sinais de alerta e discutiu fatores contemporâneos que têm impactado a saúde psicológica, como a influência de jogos virtuais, citando o chamado “jogo do tigrinho”.

Já a psicóloga Mayara Perez, coordenadora de saúde mental do município, ressaltou a crescente demanda por atendimento e alertou para a tendência de se colocar o bem-estar psicológico em segundo plano.

“É comum priorizar outras necessidades, como uma ida ao supermercado ou a compra de um objeto, enquanto a busca por apoio profissional é deixada de lado. Mas a saúde mental precisa ser tratada como prioridade”, afirmou Mayara.

Durante sua fala, a psicóloga também explicou a origem da campanha Setembro Amarelo, criada em 2015 como uma mobilização global pela valorização da vida. Ela reforçou que saúde mental vai além da ausência de doenças, englobando o bem-estar emocional, psicológico e social. Entre os sinais de alerta que exigem atenção, citou alterações de humor, isolamento social e distúrbios de sono.

A servidora Rosângela Munhem de Souza, que atua nos serviços gerais, compartilhou sua experiência de três anos em terapia e elogiou a iniciativa.

“Esse trabalho é muito importante. Muitas pessoas não procuram ajuda por vergonha ou receio, mas é fundamental falar sobre isso e buscar apoio”, destacou.

por Secretaria de Comunicação e Mobilização Social

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